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A Chuva
A Chuva

Chuva

Entre o apego de um amor,
De um desejo por cumprir,
Resta-me o cantar da chuva…
No teu compasso leve e certo
Quero embalar para o descanso!

Chuva não pares...
Pois se eu te sinto,
Meu amor sente-te do mesmo modo...
Entre cada compasso,
Num silêncio fugaz!

Meu pensamento está em ti que ouves esta melodia...
Delírio, devaneio, ou mesmo extrema lucidez,
Pergunto chuva porque paras...
Meu amor te ouvia e agora o que ouve?
Volta diz-lhe que te ouça...

Embala-nos, acalma os momentos menos certos,
Leva-nos para um sonho em comunhão com a melodia do nosso amor,
Pois chuva tu tens a noite e com sorte o dia e
Eu, eu chuva! Tenho o concomitante ritmo do amor...

Voltas agora chuva...
diz-lhe...
Leva nas tuas gotas,
Pedaços de mim...
Que do nada ela compõe como tu chuvas compões um arco-íris...
Em vez do sol chuva ela tem o meu amor!
E o teu arco-íris será um nosso altar...


Bruno Caldas
27.Nov.2009
01:28h